Alunos da UFRJ Universidade do Rio Janeiro conquistam competição latino-americana de foguetes



 Estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conquistaram um prêmio internacional de engenharia espacial, em uma competição entre quinze países. Esta é a segunda maior competição do mundo em seu campo. A equipe brasileira venceu o Latin America Space Challenge, o segundo maior concurso experimental do gênero na América Latina, realizado em Tatuí, São Paulo.


Realizada no Cabo Canavial, em Tatuí, interior de São Paulo, entre os dias 24 e 27 deste mês, essa foi a 5ª edição da LASC. A previsão dos organizadores era de receber 1300 pessoas por dia, entre os competidores, professores e espectadores, entre os mais de 145 projetos com participantes de 15 países. Com o Caronte e o Aurora, foguetes usados pelos alunos da UFRJ, a viagem de 42 integrantes, de um total de mais de 50 alunos, contou com emoção: além do frio e da chuva ao longo dos dias, ventos fortes fizeram com que eles precisassem até segurar as barracas armadas por eles para acompanhar a competição.



Pelas redes sociais, as equipes da UFRJ — Minerva Sats e Minerva Rockets — anunciaram a conquista "com imenso orgulho e determinação". Além do primeiro lugar geral da competição, estiveram no topo do pódio também na categoria 3 km de altura, meta de apogeu a ser atingido pelo equipamento.


"Foram meses de preparação árdua, dedicação incansável e trabalho em equipe inigualável que nos levaram a esse momento. Cada obstáculo que enfrentamos ao longo dessa jornada serviu como degrau para chegarmos ao topo do pódio. Cada desafio superado, cada noite virada, e cada ideia brilhante contribuiu para o nosso sucesso inquestionável", descreveu a publicação, com uma foto da equipe reunida, ao lado das bandeiras do Brasil, das equipes da UFRJ e dos foguetes com seus respectivos troféus.

Os alunos, matriculados em diferentes cursos da universidade, são amparados pela estrutura administrativa da Escola Politécnica (Poli/UFRJ), que abarca os cursos de engenharia da universidade, localizada no Centro de Tecnologia (CT), na Cidade Universitária. Nesse espaço, os alunos contam com o Laboratório de Hidrologia e Recursos Hídricos, que funciona como sede da equipe de satélites; assim como o Laboratório de Estruturas e Materiais (Labest) abriga a equipe de foguetes, numa espécie de galpão cheio de equipamentos, conhecido como “Paraíso da mecânica”, onde toda a estrutura é montada, ambos sob o guarda-chuva da Poli/UFRJ. Todo o foguete, incluindo projeto, códigos e até combustível, é produzido pelos alunos dentro da estrutura da universidade.



O feito é celebrado porque a missão só é considerada completa após a recuperação dos equipamentos, etapa usada até como critério de desempate, segundo os jovens. A equipe sabe bem da importância desse momento, porque, em 2019, também durante a competição latino-americana de foguetes no interior de São Paulo, quando o foguete explodiu no ar e seu motor foi perdido. Mesmo assim, a história teve um desfecho curioso, porque, no ano seguinte, também em uma competição no local, a equipe conseguiu encontrar o motor que passou um ano perdido.






fonte : https://extra.globo.com/rio/noticia/2023/08/alunos-da-ufrj-conquistam-competicao-latino-americana-de-foguetes.ghtml

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