Você lembra como eram os computadores nos anos 90? Descubra
A
década de 1990 foi decisiva para a consolidação e a popularização dos
computadores como itens de consumo doméstico, acessíveis às pessoas
comuns como instrumentos de trabalho e de lazer.
Nostalgia: brinquedos tech dos anos 80 e 90 que estão de volta
Mas
as coisas eram muito diferentes há 25 anos: os PCs eram mais simples,
tinham menor capacidade de processamento e a própria maneira pela qual
os utilizávamos era diferente: a Internet não era tão comum, pendrives
não existiam e tudo ia parar nos disquetes e os monitores eram grandões e
de baixa resolução.
Monitores
Monitores de tubo dominaram os anos 1990 com baixa resolução e alto consumo de energia (Foto: Divulgação/Samsung)
Nos
anos 1990 telas LCD e LED eram ideias muito distantes da realidade dos
consumidores. Os computadores da década usavam monitores com tubos de
raios catódicos, os famosos CRT, e que usavam tecnologia de mais de 50
anos de idade, similar aos televisores do mesmo período. A resolução, em
virtude das limitações dos CRT, estava longe de ser espetacular: um bom
monitor do fim da década teria 800 x 600 pixels. Para comparação,
monitores atuais podem ter 4K (3840 x 2160 pixels).
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Outras
limitações dos antigos CRT estavam também na capacidade de exibir cor,
níveis de contraste, brilho e até no consumo de energia.
Mouses
Hoje, mesmo os mouses mais simples usam sensores óticos, que emitem
um feixe de luz e usam a leitura do movimento dessa luz sobre uma
superfície para mapear o movimento de um cursor na tela. A tecnologia é
barata e eficiente: sem partes móveis, mouses podem ter vida útil
praticamente indefinida.
Mas, nos anos 1990, os mouses
costumavam ser acompanhados de uma bolinha. Era o movimento dela, lida
por dois sensores óticos em dois eixos que traduziam a posição do cursor
na tela. Essa solução tinha uma série de problemas: eventualmente, a
bolinha coletava poeira e sujeira, que acabava emperrando os sensores,
obrigando limpezas regulares do conjunto. Além disso, o plástico sujeito
a estresse constante do movimento podia sofrer desgaste e quebrar
depois de um tempo.
Gabinetes torre, desktop, drives de disquete
Disquetes eram os "pendrives" da década: extremamente frágeis, só aceitavam 1,44 MB de dados - muito menos do que um único arquivo MP3 (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Disquetes
são uma recordação curiosa. Em geral, eles guardavam apenas 1,44 MB de
informação, algo insuficiente para um único arquivo MP3, e eram
espetacularmente frágeis: uma batida de leve poderia torna-los inúteis,
já que a mídia que guardava os modestos 1,44 MB de dados era do tipo
magnética, sujeita a interferências de todos os tipos.
Nos
anos 1990, gabinetes não eram tão variados como são hoje em dia.
Existiam os computadores em torre e os desktops, associados com aqueles
usados na horizontal, em geral abaixo do monitor. Nos mais antigos,
construídos para funcionar com processadores 486, existia visores LCD
que informavam a velocidade do processador, de modestos 66 MHz, além do
mítico botão Turbo.
Ninguém tinha notebook
Desengonçados e caros, os notebooks eram uma raridade na vida dos consumidores (Foto: Divulgação/Compaq)
Assim
como celulares nos anos 1990, notebooks eram caros, grandes, pesados e
desajeitados a ponto de serem usados apenas por quem realmente precisava
de um computador de uso remoto.
Bem distante dos
computadores esbeltos e fáceis de usar de hoje, eles tinham uma série de
limitações: baixíssima autonomia de bateria e monitores de baixa
qualidade e resolução.
Quais eram os computadores poderosos para a época?
O Pentium MMX foi um processador revolucionário, que apareceu em 1995 (Foto: Divulgação/Intel)
Dez
anos é muito tempo em termos de hardware, então os PCs poderosos de
1990 eram bem inferiores aos de 1999. Entretanto, é possível recordar a
década a partir de uma série de componentes e avanços que marcaram o
período.
Em 1993, por exemplo, apareceu o primeiro Pentium.
Em 1995, a Intel lançaria o Pentium MMX,
um avanço equivalente aos processadores de diversos núcleos, que seriam
introduzidos pela AMD só em 2004. Outro salto relevante foi o
surgimento das primeiras placas de vídeo aceleradoras no fim da década,
com as Voodoos da 3Dfx marcando o período.
As Voodoo eram as placas de vídeo mais cobiçadas (Foto: Divulgação/3Dfx)
Outros
elementos de hardware do período são curiosos: uma boa quantidade de
memória RAM para um PC de 1998 ficava na casa de modestos 64 MB. Hoje,
mesmo notebooks de entrada são vendidos com 4 GB. Mesmo tipo de salto
pode ser visto nos discos rígidos: hoje é possível encontrar unidades de
2 TB com facilidade enquanto que, para a época, um HD de 512 MB era um
sonho de consumo para muita gente.
Sistemas operacionais
Windows 95 foi o primeiro sistema operacional de muitos brasileiros e ajudou a criar uma série de marcas registradas da Microsoft, como o botão Iniciar (Foto: Divulgação/Microsoft)
Os anos 1990 foram de grande domínio da Microsoft.
Especialmente no Brasil, outros sistemas e soluções não tiveram muito
espaço: Linux ainda engatinhava no mundo todo, a Apple passava por anos
de grande dificuldade financeira e técnica e o Google ainda não existia
(começaria suas operações em 1999).
Por conta disso, dois lançamentos da
Microsoft foram marcantes para o período: o
Windows
95, que seria para muita gente a porta de entrada para o mundo da
informática e que introduziu uma série de elementos utilizados pela
Microsoft, como o famoso botão Iniciar. Hoje,
você pode até rodar o Windows 95 inteiro de dentro do seu navegador, sem precisar instalar nada ou resgatar um PC de 25 anos de idade.
Outro
sistema operacional marcante foi o Windows 98, muito criticado pela
instabilidade, mas que seria um sucessor direto do 95 com uma série de
novidades que procuravam fazer do sistema algo parecido a navegar pela
Internet.
fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2017/02/voce-lembra-como-eram-os-computadores-nos-anos-90-descubra.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=Editorial_noticia_informatica&fbclid=IwAR3lxovX3MCIeyHvxWQ2ay7LYb6fNLSF4Wj3tasC-DtX4uxwcwuAd44H43c
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